quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Inter traz grama inédita no Brasil



Pioneirismo e antecipação. O Inter se baseia nesses dois pilares para se entusiasmar com o projeto do que será o gramado do futuro Beira-Rio. O novo tapete contará com material inédito no Brasil e já tem previsão de ser completamente plantado até o fim de março.
A partir dessa data, ocorrerá o enraizamento e o fechamento do gramado. A totalidade do processo se estenderá até setembro, de acordo com o diretor de patrimônio do Inter, Hélio Giaretta.
As diferenças em relação ao campo em que os joagdores pisaram até o fim do ano passado são muitas. Primeiro, o gramado foi centralizado em quatro metros. Abaixo da grama, há camadas de brita e areia, que foram enviadas para análise a uma empresa de fora do país. O gramado será do tipo bermuda, mas com material importado de nome "tifgrand", e resistirá às baixas temperaturas. Giaretta garante que não haverá irregularidades:
- É uma grama especial. Algumas partes virão de fora do Brasil. Será a primeira vez no país. Houve todo um estudo para nada sair errado. Os materiais têm especificações técnicas bem refinadas. A grama e a brita foram enviadas para fora do país. Será de semente ou muda. A bola rolará perfeita. O gramado, que já era um tapete, será ainda melhor.

Projeto em parceria com a Fifa
A certeza do dirigente vem da bateria de testes por qual passou o gramado. O projeto, revela, foi desenvolvido em parceria com a Fifa. Para evitar qualquer contratempo, a empresa irlandesa STRI, mesma que ajudou nos campos da Copa do Mundo da África do Sul, entrou em ação e analisou microclima, o ambiente e tudo que poderia causar algum impacto no campo.
- O estudo começou no início de 2012. A STRI fez um estudo do clima do nosso estado, da iluminação natural na grama e averiguou cada especificação do projeto. Ela avalizou tudo.
Além da preocupação com as deformidades, houve o cuidado para fazer o campo suportar o pior dos temporais. O Beira-Rio agora terá drenagem rápida e a vácuo. Ela será totalmente modificada. O sistema agirá como um exaustor e conseguirá absorver a água e fazê-la escoar sem prejudicar o andamento da partida.
- A drenagem a vácuo tem um sistema de sucção. Ela age como um grande exaustor, que faz criar uma pressão na camada do solo mais rapidamente. Parece um exaustor de cozinha. A fumaça que está ali entra pelo duto e vai embora.
O Beira-Rio está com 58% das obras concluídas. O estádio, que está fechado, está previsto para ser reaberto em setembro, mas será finalizado em dezembro. Cerca de 1,1 mil funcionários trabalham nas obras atualmente. A casa colorada receberá cinco jogos na Copa do Mundo de 2014.